Bernadette Lafont , a noiva do cinema .
Quem a viu não a esquece -Bernadette Lafont foi um furacão de beleza e sensualidade que assoltou o cinema francês por volta de 1960. Bernadette parecia bem . Aos 74 anos, a brunette (morena) havia ficado platinada e era, certamente, uma senhora, mais mantinha o sorriso cativante e certos gestos muito feminimos revelavam que ainda havia fogo sob aquelas cinzas. No dia 25, uma quinta feira, ela morreu de compicações cardíacas, em Nimes, onde nasceu (1938).Em 55 anos de carreira iniciada em 1958 -com Nas Garas do Vício - , Bernadette participou de mais 120 longas , quase o mesmo numero de telefimes, mais 20 curtas e 40 peças, destes textos Turguêniev da Vagina, peça com a qual ficou anos em cartaz. Bernadette fez tudo isso - clássicos brincando, era uma mulher de idéias firmes . Considerava Les Bonnes Femier, outro Chabol, de 1959, um filme avançado para sua época .
Um dos seus últimos filmes foi Le Skylab , de Julie Delpy, de 2011 , ela faz a matriarca cujo aniversário a família se reúne para comemorar. Á noite, a netinha vaia se despedir de vovó , e diz , com singeleza as crianças que , se a velhinha morrer durante a noite, partirá sabendo do amor da garota Bernadette, a personagem, se emociona mais diz que isso, a morte, não vai ocorrer. A dela veio de forma tão inseparada , ficam as lembranças da noiva do cinema.